o museu quase vazio à hora de abertura, uma hora (de prazer) para percorrer cerca de 300 peças e alguns anos. a disposição das peças é encenada como uma narrativa cénica, narrativa sem estrutura de história ou palavras ["a few silent steps"], mas sequência de pensamentos que se aglomeram no espaço-passagem do tempo, conjuntos de unidades que comunicam entre si. uma arte performativa, o decorrer de um espectáculo. a entrada, como introdução, é feita por uma galeria de auto-retratos que me lembraram tanto os de Jorge Molder como uma passadeira vermelha ladeada por militares fardados de branco num casamento de oficiais. o surgir de várias ideias, as torres de metal que se alteram à medida que as rodeamos, que alteram a realidade do que vemos, o desenho com luz, o desenho com fios. os ícones em objectos inesperados. as grandes anilinas azúis, Arcadia Blue Series, enorme. alterar o uso dos espelhos. a composição de unidades sejam cartas pornográficas, rectângulos de tecido, estruturas de metal, ou recortes de postais como nas surpreendentes Ilhas. a exibição de fotos privadas, que eu tinha visto antes -exposição pública, intimidade, representação e realidade, mapear o tempo-, o quarto do poeta (que espero usar e re-usar). linhas de pensamento visíveis.
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PCR na Flux, a propósito de uma retrospectiva na Bélgica.
(imagens)
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, July 7, 2011
Pedro Cabrita Reis no Museu Berardo (2)
Publicado por Ana V. às 12:52 AM
TAGS A arte pela arte
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