experimentar, lemon poppy seed cookies. nesta altura, Hans Cartorp fascina-se com o funcionamento do corpo humano e embarca no procedimento habitual deste tipo de pessoa, diria- pessoas coleccionadoras, como eu, e a quem conheço os tiques do ataque por via da força. (não é tão bonita a literatura que nos deixa a identificação com o herói?). arma-se de um batalhão de livros, caros, os quais vai ler exaustivamente de uma ponta à outra até saber tudo do corpo e até não saber nada do corpo. assim como me vejo também, nessa conclusão final. o que é a vida, o que é a vida? este positivismo persiste e deixa sinais em tantos lugares, e é verdade que me relembrou velhas dicotomias. nada é bem assim, a cem por cento, nada é tão fácil como a descrição wikipédica de um morango contra a dentada ávida na polpa opulenta.
antes disso, a anatomia dos leitores do Berghof. um ou dois -tratados complicados, a maior parte -o livro da moda, a maior parte ainda -nada. Imagino que Mann, ele próprio residente-convidado, não tenha tido interlocutores de letras, tal como Hans a isolar-se com os seus calhamaços.
light gazing, ışığa bakmak
Friday, September 30, 2011
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Publicado por Ana V. às 2:29 PM
TAGS cookies, Thomas Mann
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