a semana a começar como as anteriores: mal. duas horas para fazer um trajecto que em circunstâncias desafogadas demora quinze minutos, tempo até para ouvir na rádio alguém que fala dos perigos da nova timeline do facebook, em que a omnipotente base de dados preenche os campos nulos com a sua própria informação cruzada. (não entendo a celeuma, quer não quer expor não expõe, seria assim simples). o tempo subjectivo de há dois séculos tem-me entretido, pelas páginas de Mann e o abismo temporal que foi a subida à montanha. antes dele Proust. parece inútil lembrar a alteração das horas psicanalíticas, assim como a inquietação que tais ideias provocaram na ordem anterior. o tempo alterado é visto por Hans Castorp da sua montanha com vista. se desejasse um paralelo para a contemporaneidade, não seria este timeline, assunto fugaz, mas o tempo de Film Socialisme, tão presente mas já antigo em Godard. e finalmente a película -objecto que passa fisicamente- também substituída pela memória em unidades incorpóreas.
light gazing, ışığa bakmak
Monday, September 26, 2011
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