light gazing, ışığa bakmak

Tuesday, October 11, 2011

doze graus

era o maior desejo, mesmo assim dois graus acima do esperado. não quero ir para o sul no Inverno mas raptar saudades, quando possível, a norte. the crisp fall air. embora este imenso espaço seja verde nórdico, muitas das árvores são decíduas e as suas manchas amarelas enchem os passeios. fora da cidade muitas destas árvores são já esqueleto, algumas vermelho vivo ainda. o ar é limpo.


de cima, Portugal está envolto em névoa branca. de cima é possível ver as notícias televisivas (duzentos fogos num dia), de cima vêem-se os pontos de onde crescem longos mantos brancos e como todos se somam e lançam um véu que nos oculta. um país pobre, deprimido, envolto em névoa.

alguns pontos em comum, nestas cidades a norte -Oslo, Copenhaga, Hamburgo - um novo e monumental edifício para a ópera, à beira da água, e uma, ou várias, zonas de desenvolvimento urbanístico que espelham  ideias de vida sustentável, agradável,arquitectura surpreendente de dimensão humana, longe das demarcações americanas. em vez delas, um espaço que é em simultâneo  de lazer, de trabalho e de habitação. o mesmo vi em Mälmo, na zona do turning torso, ali sem a ópera. em Lisboa, substituiu-se o belo canto pelo oceanário, como em Barcelona.



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