em cento e uma pessoas sou a única portuguesa. numa indústria que funciona around the clock, como gosta de se auto-rever, os seus intervenientes são multi-culturais e diversos. quarenta e oito por cento são mulheres. a formação é extensa e exigente, prefere-se quem seja formado em duas áreas distintas mas que se complementem, por exemplo direito e engenharia. confirmo várias ideias que tinha anteriormente, especialmente aquela em que sempre acreditei - o contacto directo com o outro -no sentido oposto ao da palavra estrangeiro- é como beber água fresca.
falar com alguém da Suiça sobre as razões de não terem entrado no euro, alguém de Londres sobre a Madeira, a rapariga de Moscovo que morre de frio em Oslo, quantas horas de dia no Inverno - das onze às três da tarde, pergunto à rapariga chinesa se tem irmãos sem ter tempo para segurar as palavras, e se a empresa estiver em falência, pergunta alguém da Grécia, apropriadamente. a corretora do Kuwait, a única de túnica e com a cabeça coberta, nas Filipinas estão quase mais dez graus do que em Portugal. muitos foram ou querem ir ao Algarve (há karaoke?). o vosso prato nacional vem daqui afinal.
e parece que os bilhetes para os Olímpicos estão esgotados.
light gazing, ışığa bakmak
Wednesday, October 12, 2011
s/n
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1 comment:
delicioso. =o)
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