light gazing, ışığa bakmak

Friday, January 6, 2012

ainda sobre (marginalia)

close reading.  gosto de quando se diz: "The second step is interpreting your observations." este é o ponto de todos os desvarios, mas também o início de uma possível liberdade (visual, ainda).


Picasso, annotated poem manuscript, December 24, 1935, daqui (Picasso and the allure of language).


["How to Read a Newspaper for National and International News": gostei. ou antes, trouxe memórias. cheguei a falar nisto a um professor do britânico que vestia tweed e frequentava a happy hour do café em frente. nem pensar, isso não é relevante, disse ele para grande choque das minhas tendências para a conspiração: apesar de abrir aquele buraco entre sabedores e a total ignorância, sempre dos outros (o texto acima), uma aula deste tipo deveria ser, na minha mais humilde e insignificante opinião, uma classe obrigatória. ah sim mas a aula de português serve para aprender a ler. ou de inglês ou francês, afinal. aprende-se? não sei, talvez sim.]


palavra-imagem, um pouco como o desenho da mulher de um lado e bruxa de outro, uma ilusão de óptica que implica a perda de significado e ganho de outro tipo de significado, num balanço entre dois alfabetos. o poema anotado lembrou-me o álbum anotado, a sua contrapartida em imagem, neste caso o que vi de Pedro Cabrita Reis. como com as palavras, há perda de significado de um lado e ganho de significado diverso depois da anotação, mas aqui usando um alfabeto semelhante.


imagem que tirei de Folha de Sala.
("-Tem o complexo de deus?" -PCR: "Não. Tenho ambições maiores do que isso.")

e duas narrativas-ficções paralelas, Ginsberg anotando The Waste Land-


daqui

No comments:

 
Share