light gazing, ışığa bakmak

Sunday, January 1, 2012

gosto, gosto

até bastante, do concerto do ano novo. mas já contaram quantas meninas são dirigidas pelo maestro Mariss Jansons?   uma? (e já agora)
(Sebald!) verdade que a experiência de um concerto em Hamburgo foi para mim inesquecível. atrevo-me a comparar o concerto de ano novo austríaco aos Proms do Albert Hall, em particular o último, claro. em Nova Iorque, Biber e lady Gaga, à primeira vista, mas muito mais do que isso. apesar dos pesares e dos anos negros que o beacon of the free world nos tem oferecido nos últimos pelo menos 50 anos, foi então fundamental para quebrar o estado de absurdo ódio que a Europa insistiu em manter durante tanto tempo (e que perdura, em tipo de undercurrent). o apagão desta luz é trágico no contexto de lento descair do centro do mundo para o outro lado do planeta-
para lembrar, foi o século de acreditar em alguma coisa, em muitas coisas que funcionaram e que não funcionaram. esta última invasão, a insidiosa, a nunca vista.

"Does the lack of any clear ideological alternative mean that capitalism's triumph is secure? Far from it. For a start, the history of capitalism hardly supports the view that it is an automatically self-correcting system. As George Soros (who should know) points out, global markets are now more than ever constantly out of equilibrium -- and teetering on the edge of a larger disequilibrium. Again and again, capitalism has needed the visible hands of political, fiscal and legal correction to complement the invisible hand of the market."

o que faz ouvir uma valsa.

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