(não poder ser dado e não ter passado)
um exemplo prático porque há sempre gente que prefere as soluções concretas, coisas que se vejam. hoje acordei a pensar que quero ler o Pedro Paramo.
kindle não há.
fnac não há.
na biblioteca não há.
podia ler aqui, em espanhol, mas quero português ou inglês.
e além disso... quero o livro na minha mão.
com as novas definições do kindle, se eu conseguisse deitar a mão a uma qualquer versão do livro (em .doc ou .pdf, o que fosse), eu podia enviá-lo para o meu kindle e lê-lo como qualquer outro livro que eu tenha comprado à amazon (preço fixo agora nos 13$, quase todos os ebooks, contra preços muito baixos no início). as implicações morais -e sociais- de tudo isto não acabam. quem é que eu quero ser? e como é que as minhas escolhas afectam a vida de terceiros?
mas atenção - para ficar claro - eu não preciso de ajuda a encontrar o livro (seria triste, afinal, com esta idade). este foi apenas um exemplo prático da inutilidade da loja virtual. porque quando eu quero mesmo qualquer coisa, ligo para a Pó dos Livros. a não ser que seja Poesia.
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