não o posso oferecer. esta minúscula razão, que eu não tinha previsto, afastou-me das compras virtuais. outra razão para mim fortíssima é o desaparecimento potencial de marginalia, notas e até cartas pessoais dos autores, que agora leio mas que, faltando o papel, desapareceriam. assim, em cada dez que leio, meio ou menos é ebook, cinco são comprados em livraria, três são empréstimos de biblioteca, um é na net nas mais variadas formas e o pouco que sobra são empréstimos de amigos e conhecidos e releituras das minhas próprias prateleiras.
(a maior virtude: é responder ao desejo súbito de ler isto ou aquilo -quando há, o que acontece pouco. e poder lê-lo no telefone, essencial para esperas nas finanças, nos correios, café da manhã e etc)
depois de toda a discussão: não o poder dar é o que mais conta.
(a propósito disto)
as correcções são as de Ezra Pound à neatly typewritten Waste Land.
ou talvez dito de outro modo: o maior pecado do virtual é ser vazio de passado.
(afinal, descubro, este é já um longo argumento)
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