Sucede que entramos numa ainda outra nova era, quando a maior parte dos museus – e dos monumentos também – têm os seus próprios sítios informáticos, estão em linha. É razão para convocar outro texto deveras importante, “Archives of Modern Art” de Hal Foster, incluído em “Design and Crime (and others diatribes)”, que analisa aqueles outros dois debates – é de resto um dos poucos a citar o tão pouco referido ensaio de Adorno – e o fundamental projecto do “Mnemosyne Atlas” de Aby Warburg, para concluir: “Se o velho museu, como imaginado por Baudelaire, Proust e outros era o local para a reanimação mnemónica [de memorização] da arte visual, o novo museu tende a dividir o mnemónico do visual. Cada vez mais a função mnemónica do museu tende para o arquivo electrónico, a que se pode ter acesso quase em toda a parte, enquanto a experiência visual é atributo não só da forma-exposição mas também do museu-edifício como espectáculo – isto é, uma forma que pode circular nos media servindo a qualidade equitativa e cultural capital. Esta imagem é talvez a forma primeira do público de arte hoje”.
Augusto M. Seabra em "A obra de arte na era da sua reprodutibilidade digital", para ler na Arte Capital.
curiosidade: "Beauty is truth, truth beauty" in the poem Ode on a Grecian Urn by John Keats. (...) Indeed, recent research found that people use beauty as an indication for truth in mathematical pattern tasks.
não sou doida por Adorno.
light gazing, ışığa bakmak
Monday, February 13, 2012
beauty
Publicado por Ana V. às 11:46 PM
TAGS lit e arte
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