Alster

"E, de repente, numa segunda-feira de Janeiro, o triste funcionário quebrou a sua rotina e o meu costume de ouvir os seus rotundos não: «Quando quiser, pode voltar quando quiser. O seu nome foi apagado da lista.»
Saí do consulado a correr. Estive longas horas sentado diante do Alster, até que me lembrei que os compromissos assumidos com os amigos são sagrados e decidi partir ao encontro do fim do mundo nos dias seguintes.
Por fim chamam os passageiros. Lá vamos, Bruce, condenado inglês que viajará clandestinamente, escondido entre as folhas do Moleskin."
Luis Sepúlveda em já na página 78 de Patagónia Express.

também me sentei a olhar o Alster em circunstâncias pacíficas. não sou exilada. a minha praça favorita em Hamburgo tinha um café com esplanada e uma livraria antiquário ao lado. uma árvore grande, ou várias. algumas mesas eram de madeira e os bancos corridos. Michaelisbrücke. Sepúlveda volta ao Chile passado anos de exílio.

Hoje, quarenta por cento dos portugueses não terminou o ensino secundário. está no livro Educação em Portugal editado pelo Ministério da Educação, penso que é esse o título, e ouvi isto do Nuno Rogeiro no seu programa na sic.