light gazing, ışığa bakmak
Thursday, April 5, 2012
'domestic landscape' de Olga Chagaoutdinova
daqui. tal como as expressões de dor, os sinais de desejo mais ou menos sofisticado, mais ou menos disfarçado (o disfarce, desde sempre associado, até como cliché, à classe social: os pobres honestos, inocentes; os ricos dissimulados). não é uma questão de ter para concretizar, mas de concretizar o quê.
se direita-esquerda existem, mas há muitas outras possibilidades: mapear os sonhos com certa nostalgia (desejamos todos alguma coisa), a minha forma favorita; mostrá-los com ironia, riso e tristeza como o faz Gogol (inevitabilidade, destino), mostrá-los com violência rude, como Parr e todos os filhos dos anos setenta; mostrá-los construtivamente como um direito, Saramago e Sepúlveda (não sem grande dose de romantismo suave).
ler Chatwin aqui é ingrato. há os sem-sonhos, há os saudosistas da pátria/nação, os exilados.
Publicado por
Ana V.
às
9:54 AM
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