bertrand (2)

já não é sequer sobre a Bertrand se ter transformado em algo inominável. no outro dia calhou ver um pequeno documentário sobre a Strand (18 miles of books), uma dessas livrarias em que se experimenta a sensação de um espaço após o outro após o outro (como a Foyles, ou de modo diverso a Shakespeare and Co) e sobre as livrarias, agora desaparecidas, da Fourth Avenue. na altura do documentário discutia-se a instalação de um espaço para tomar café para tornar a Strand mais userfriendly, termo usado com desconfiança. dizia-se que os antigos livreiros corriam com os clientes e se lhes dirigima com maus modos. e porque não, o anti-marketing, a reacção, quem sabe a revolução contra o estado das coisas.



(nem de propósito: acabo de receber um mail da livraria tentacular, que diz Ana, Grátis. Parabéns! Ana, foi seleccionada para receber 250 cartões de visita + porta-cartões (tudo em maiúsculas). se me tivessem enviado um mail a dizer: Ana, vai para o/a ***  (livre entendimento do leitor), eu teria muito mais respeito por eles.