disse Roger Vaillant sobre o livro, sobre Fredérique. « La truite c'est moi-même m'interrogeant sur les personnages que je sue à mesure que je les sue. On ne peut pas être plus nu (et j'en suis sorti complètement vidé), mais personne ne s'en est aperçu. »
de 1964, que afasta mais do que competel, tal como Pynchon do outro lado do grande lago. porque se obceca com o poder e a dominação; porque as relações entre um e outro se baseiam na expropriação, no roubo e na mentira.
é elucidativo, augura as quatro décadas do estender do capitalismo a todas as áreas da actividade humana, desde a mais fraca, o poder político, até à mais resistente, a cultura.
a mulher-animal vejo-a insultuosa, -para ambas as partes. o real politik que entrevejo na descrição da truta que engole as bolhas de ar antes de qualquer outra enoja-me, de certa maneira.
a escrita angulosa e matematicamente concreta: é assim que o leio.
sendo a escrita -e quem escreve- o melhor estudo ou retrato de um determinado espaço de tempo, Vaillant é documental. nele vive Marx (sempre vivo e glorioso até hoje) e por ele se justifica Sepúlveda. aliás, muitos Sepúlvedas.
light gazing, ışığa bakmak
Monday, June 4, 2012
a truta sou eu
Publicado por
Ana V.
às
10:38 AM
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