light gazing, ışığa bakmak

Wednesday, September 26, 2012

coisas porque sim na criação de empresas em Portugal:

neste folheto interessantíssimo sobre o percurso de criação de uma empresa em Portugal, com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, e apesar de eu não ter criado nenhuma empresa recentemente mas quem sabe posso voltar a fazê-lo, salta-me à vista o seguinte: o "António começa formação em gestão" é o passo número 40! já para não mencionar que a empresa é iniciada pelo António e pela Sofia. isso quer dizer que a Sofia já tem a formação em gestão? que não precisa da formação em gestão? que prefere não ter formação em gestão? que se esqueceram de mencionar a Sofia na formação em gestão? e etc. etc.

fico na dúvida se isto é um folheto explicativo da realidade (duvido), se é um folheto educacional. também pode ser algo outro. os passos normais?

4 comments:

Henrique Caldeira said...

É um folheto "catita"/rétro com uma mistura discutível de cenários e de informação avulsa, que não vejo como sequência real. A Sofia é uma figura decorativa, creio que espelha bem a mentalidade dominante mas abjecta.
Creio que a ideia será lançar os dados e andar ao sabor da sorte. É, possivelmente, o que me falta, a informação que faltava.
[:-)]

Ana V. said...

Nem mais: não gosto de ser vista como "figura decorativa"! :) Penso que andar ao sabor da sorte é precisamente o contrário do que deve ser: planear tudo até ao ínfimo pormenor e prever dentro do possível todas as hipóteses, incluindo ou melhor -sobretudo- os cenários mais negros.
Se o que te falta é seguir em frente: segue! Mas com cabeça..

Henrique Caldeira said...

Já avancei, há dois anos. Fiquei desempregado e velho para o mercado , talvez usado se me deslocasse para Lisboa ou Porto e ficar por casa a esgotar o tempo não era uma opção...
Há sempre uma dose de risco, já vou no plano ZZZZ-trinta-milhões-e-picos... [exagero! Mas próximo.] O folheto não espelha a realidade, muito menos passo-a-passo, creio mesmo que poderá iludir/confundir, e pareceu-me o «Jogo da Glória». Os piores cenários, nos serviços ou noutras actividades, podem ser sempre piores do que os imaginados, principalmente nos recebimentos.
A tirada sobre «a informação que faltava» era ironia pura.

Ana V. said...

Isso é que é planear! Há sempre risco, mas a situação presente não foi prevista por quase ninguém e, mesmo que prevista, não se acreditava que isto pudesse acontecer. (ainda bem que era ironia, já me assustava eheh). Acho que as empresas que sobreviverem a isto têm boa hipótese de futuro. O complicado está no sobreviver.

 
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