"Desde que, durante um ano, o escritor viveu com a ideia de ter perdido a língua, cada frase que escrevia, sentindo ainda por cima o ímpeto da possível continuação, era para ele um acontecimento. Cada palavra que, não dita, mas escrita, dava origem à outra palavra, fazia-o respirar fundo e ligava-o de novo ao mundo; só com esse apontamento feliz começava para ele o dia, e então também bem podia ser que nada mais acontecesse até à manhã seguinte.", Peter Handke em A Tarde de um Escritor, que me remeteu logo para O Mal de Montano mas verdade que este é de 87 e Montano já deste milénio.
seja como for: a seguir, tudo se complica.
light gazing, ışığa bakmak
Monday, October 8, 2012
que me vendeu o R.
Publicado por
Ana V.
às
8:21 PM
TAGS Peter Handke, Vila-Matas
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