também temos um Djélâl Salik, o cronista. mas o nosso não é homónimo de um sufi, nem é solteiro, não vive em local desconhecido e não foi morto a tiro numa rua de Istambul, cidade que traduz a intensidade e violência dos povos que a cruzaram e cruzam ainda hoje. o nosso cronista é poeta, gosta do silêncio, dos cães e dos gatos, é casado e tranquilo e chama-se Manuel António Pina. este cronista, como todos os grandes poetas, criou ao longo de anos aquilo que constitui a nossa identidade.
(sim, sei que está morto, sim, sei que não está morto)
light gazing, ışığa bakmak
Monday, February 18, 2013
um sítio onde pousar a cabeça
Publicado por
Ana V.
às
12:00 PM
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