"Marmara said each Pope opened a different period of the archives to research."
um facto interessante, assim como esta é uma frase interessante: When asked whether the content of these documents could change the official history of the Turkish Republic, Marmara said, “History is history. We are talking about the documents on Turkish history that are neither interpreted nor processed.” (daqui) que modo curioso de não responder primeiro e de responder depois. quando lemos Kuhn e logo a seguir uma ideia de Harold Bloom, podíamos ter feito o mesmo com a ideia de história.
o que me surpreende (mas porque haveria de surpreender) é que a Turquia, apesar de nunca ter sido colonizada, tem uma parte do seu espólio cultural nas mãos de estrangeiros: americanos, alemães, ingleses e até o Vaticano. não sei como isto aconteceu, talvez seja preciso mergulhar na tal história. quanto ao impulso museológico, que é um dos pilares do conhecimento ocidental, colecção e catalogação, lembro-me sempre do último livro de Hillerman que li em que um índio de sangue misto (quer ele dizer um índio não equilibrado, com sangue mas sobretudo com comportamentos de homem branco) decide começar a desenterrar os restos mortais dos avós dos curadores dos museus para mostrar que também eles não têm o direito de exibir restos mortais de índios nos seus museus. os mais antigos objectos que mostram Shirin estão espalhados por coleccionadores ocidentais e pelos museus do mundo, que deles obtêm lucro.
History is big business.
onde é que já vai a autoridade moral dos museus ocidentais?
light gazing, ışığa bakmak
Friday, April 26, 2013
history and museums, do património
Publicado por
Ana V.
às
9:55 AM
TAGS is13, lit e arte, Orhan Pamuk
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