light gazing, ışığa bakmak

Saturday, April 13, 2013

the immortal tour

(human nature)



dose anual de americanness e capitalismo. pena é não haver muito mais.

(sobre o espectáculo em si: esta é o terceiro Cirque na nossa vida, gostaria eu de haver um por ano. menos cirque, mais concerto alegórico, feito para os fãs de MJ, o que foi o caso. casa à pinha. a utilização de fatos com luzes led e a fortíssima tecnologia deram o meu número favorito, human nature. Billy Jean também iluminado, aproveitando a ideia da risca das calças do rei da pop. uma enorme produção de um campeão da indústria do entretenimento ao vivo.)

neste mesmo momento, e nem sequer deveria estar nesta secção porque é outro assunto totalmente diverso: a Mª do Céu Guerra diz que talvez seja o último espectáculo, o Teatro Aberto diz que não pode continuar assim,  e a Comuna (cujo director é fantasticamente director ex aequo do d. maria) vai recorrer. tudo não só pelas verbas atribuídas pela direcção geral das artes, um corte profundo do tipo-sangria, mas sobretudo pelos motivos invocados para os cortes: sem vergonha, mentirosos, hipócritas, baixo nível. o fantas é capaz de acabar e etc. a Paula Rego vai levar 200 obras para fora (?).

portanto: ficamos com a ___ das novelas e com os pavilhões atlânticos para privilegiados.

se fosse outra altura, já me tinha ido embora. o Mário Soares, com quem concordo quase sempre, apesar da maior parte das pessoas dizerem que ele está xexé, diz que por muito menos foi morto o rei d. carlos. sem dúvida: morto num dos gestos mais vergonhosos da nossa história, mas quem acha que pode viver neste país? a maioria não pode nada? é preciso acontecer o quê ainda até que o povo faça alguma coisa? (ena, usei a palavra povo e a malta do Bloco diz que concorda com a Ferreira Leite. deve vir aí algum Armagedão, espero que sim pelo menos)




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