em que a pizZAria Lisboa do chefe Avillez antecedeu o Marquês e a descida da Avenida nos 39 anos da revolução dos cravos. em certos sítios, como este, tenho tendência para gostar de tudo menos do preço mas aqui o preço não é dramático para aquilo que é oferecido. --a maneira mais simples de comentar esta pizzaria é dizer que tudo foi pensado, todos os detalhes contam. aqui, pedir uma das opções significa ter pena de não experimentar todas as outras o que, basicamente, quer dizer que voltaremos muitas mais vezes.
adorámos o estendal de entradas e a respectiva louça, as mesas e cadeiras, o abobadado dos tectos, os candeeiros, os ingredientes (verdadeiros, genuínos, portugueses muitas vezes) das pizzas, as combinações surpreendentes, os sabores intensos, os maravilhosos ice tea da casa, a refeição mais simples pode ainda ser uma surpresa, uma viagem, uma brincadeira, uma afirmação, uma oferta. do que comemos, trouxe o sabor do gelado (sorbet) de lima e basílico, de morrer por mais uma colher.
(os quadradinhos de pimento vermelho e as rodelas finíssimas da cebola fizeram-me recordar a história da mulher que veio a casar pelo modo como ele cortou os cogumelos)
mais aqui, aqui, aqui (comi a santo antónio), aqui, aqui, muito buzz e todo ele merecido.

2 comments:
É um dos sítios que me fazem ter pena de morar tão longe; gostava que fosse mais pertinho, para lá "dar uma saltada".
Muito bom! O Chiado está cheio de coisas boas, vale a pena o salto :)
Post a Comment