só mais tarde percebi que esta pessoa sofria de doença bipolar, embora não diagnosticada, aquilo a que antigamente se chamava maníaco-depressivo com medo e afastamento. hoje ainda, estas pessoas que vivem num seu universo imaginário, napoleões sem chapéu, que de certo modo extremam aquilo que é próprio do ser humano: viver uma ideia, andar onde pensa que anda, sentir a dor que pensa sentir, ver as cores que julga estarem lá, estar no passado, deficiente de presente. as ondas regulares de excitação cega e as águas que logo a seguir retrocedem, assim se passam as suas horas, os seus dias, os seus anos, sempre sem conclusão.
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, May 2, 2013
ondas
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