entre a turquia e ir de comboio para espanha venha o diabo e escolha.
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as imagens que saem das notícias, das quais quero fugir, são de horror. os mortos chegam agora aos 56, 100 feridos mas ainda há corpos por debaixo das carruagens. em França, depois do desastre recente, os meios de comunicação social apontam os longos anos de negligência das linhas normais pois todos os recursos financeiros foram utilizados para as linhas de alta velocidade. não sei como são os comboios em Espanha, não me parecem em mau estado. sendo um comboio rápido, este deveria ser relativamente recente. em França quase todos os comboios em que andei, e não só alta velocidade, pareciam novos, limpos, em boas condições. partiam a horas e todo o sistema me pareceu funcionar perfeitamente. não como a Itália, em que todos os milhentos comboios são muito velhos, suburbanos ou longos, muito mais velhos do que os comboios portugueses. não sei até que ponto a crise, agora, e o 'para inglês ver' tão característico dos ciclos eleitorais são responsáveis por acidentes tão trágicos como este. qual a condição dos sistemas de transporte de passageiros dos países do sul da europa?
na bbc.
no guardian.
(a causa aparente do acidente em França.)
no La Voz de Galicia, onde se aponta excesso de velocidade.
um pouco a propósito:
Nos últimos anos a política ferroviária do Estado espanhol apenas consistiu na construçom de vias de alta velocidade, avançando num modelo que prima os grandes núcleos de populaçom e deixa incomunicadas as zonas do rural. Porém, som estas zonas as que se vem mais afetadas por umhas obras que agredem espaços naturais protegidos e provocam destroços em vivendas ou depósitos de água. Na Galiza, cujos caminhos de ferro som produto do centralismo espanhol e de interesses localistas, os planos do Estado impederám um desenvolvimento do trem acorde com a realidade do país.
aqui, no Novas da Galicia, os tais ciclos eleitorais que além do mais levaram os países do resgate à situação em que se encontram.
o El País a indicar que numa curva de velocidade máxima de 80km/h, o comboio entrou a 180 km/h. parece impossível.
Se trata de una curva muy complicada, muy cerrada. Por ello, en el lugar en el que descarriló el tren de Santiago está prohibido que circulen a más de 80 kilómetros por hora. A pesar de ello, y según fuentes de la investigación, parece que el tren superó los 180. El convoy, que venía de circular a una gran velocidad, superando los 200 kilómetros por hora, no frenó lo suficiente y duplicó la velocidad permitida.
mau desenho de trajecto, más sinalizações e guardas, má preparação do maquinista? há quem pague com a vida os erros alheios.
Se trata de la primera curva que se encuentra el tren que circula entre Madrid y Ferrol al llegar a Santiago de Compostela desde Ourense. Es además, donde ya no hay trazado nuevo completamente independiente para el AVE sino que el tren usa parte del trazado antiguo, la vía que se construyó durante el franquismo entre ambas ciudades. Aunque el trazado nuevo se hizo más amplio, a la entrada de Santiago esa línea pierde parte de las características de la Alta Velocidad. Así se hizo, en parte, para evitar que las expropiaciones, en una zona notablemente urbanizada, fuesen mucho mayores de lo que ya eran.
Pero la alternancia de tramos de AVE y tramos de vía convencional o de inferiores características se reproduce en otros puntos de la vía. El Alvia que circula entre Madrid y Ferrol viaja por distintos trazados. Es el tren más rápido que circula por Santiago. Entre Madrid y Olmedo (Valladolid) aprovecha la línea del AVE. Después, entre Olmedo y Ourense vuelve a circular por una vía convencional, a la espera de que se terminen la obras del AVE que ya están en marcha. Finalmente, entre Ourense y Santiago se incorpora a la línea del AVE, que a la entrada de Santiago discurre junto a la vía antigua. En ese momento el tren debe frenar y, al llegar a la curva cerrada donde tuvo lugar el accidente, dejar la velocidad en solo 80 kilómetros por hora. El descenso de velocidad en ese punto es muy pronunciado: se pasa de 200 kilómetros por hora a 80 en un corto lapso de tiempo.
do El Pais.
ou, como dizem os franceses, «On joue avec la marge de sécurité». neste caso, e pelo que diz o El Pais, o que admira é este acidente não ter já ocorrido antes.
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chocante:
"Uno de los maquinistas del tren Alvia que descarriló ayer en Santiago de Compostela quedó atrapado tras el accidente en la cabina del convoy. A través de la radio con la que se comunica con la estación, cuando aún no sabía siquiera si había fallecidos, hizo un relato de lo que acababa de suceder. Expresó que le dolía la espalda y las costillas y que no podía salir. “¡Somos humanos! ¡Somos humanos!”, repetía. “Espero que no haya muertos porque caerán sobre mi conciencia”. El conductor dijo que el tren había tomado la curva a 190 kilómetros por hora; después habló de 200, pero luego volvió a decir que, al entrar en la curva, el tren iba a 190 kilómetros por hora."
do El Pais.
('Francisco José Garzón Amo há quatro meses gabava-se no Facebook de circular a 200 km/hora', no Sol)
até agora 77 mortos que vão acompanhar a sua consciência. pergunto-me se os verdadeiros culpados carregarão o mesmo peso.
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