ou, melhor dito, o museu da pesca do bacalhau. muito bem feita a réplica visitável de um barco, o Faina Maior; o aquário é muito bonito se bem que escassamente populado -e acima de tudo- onde estão os biólogos?-- um museu que também considero um princípio, se bem que um bom princípio. pena que neste país se fique sempre pelos princípios, a coisa raramente desenvolve para além do projecto inicial. espero que este não seja o caso. dois ou três reproduções coloridas de grande formato não são suficientes. a colecção de conchas é admirável e maravilhosa. a colecção de instrumentos, muito bonita. gostei das exposições temporárias, fotografias: bem interessante os amuletos de sorte do mar, toda uma iconografia dos medos, a par das virgens e nossas senhoras do mar. não houve tempo para o pólo marítimo deste museu, fica para a próxima. o que me pergunto sempre é: onde estão as Rosas Pomar de que este país tanto precisa? Ílhavo guarda o amoroso registo de todos os que participaram na pesca do bacalhau naqueles anos: onde está toda esta gente neste museu? é muito preciso personalizar. também aqui, um barco do sal, instrumentos e informação interessantíssima, como sobre os apanhadores do moliço, os seus barcos e instrumentos. um museu pode ser muita coisa, e muita coisa viva. este museu guarda a memória deste povo e é preciso mais amor. seja como for: totalmente a não perder.
No comments:
Post a Comment