a gaiola dourada

um excelente título para um excelente filme, quase perfeito que me fez rir à gargalhada e chorar como uma parva quando a Catarina Wallenstein abre a boca para cantar morrer em Portugal. uma tragico-comédia portuguesa emigrante feita por uma grande equipa, excelente música, fantásticos actores, história, cenários, roupa, diálogos, realização, aconselho vivamente, um filme que veio para continuar o primo que vinha do Brasil de chapéus há muitos. parabéns a todos o que estiveram envolvidos neste filme.

não o vi sozinha mas levei a v., ela própria uma personagem da vida real que Rúben Alves tão bem mostra e que se reconheceu na história e ia dizendo olha a minha irmã! olha o meu pai! olha a ...

o snobismo e pura malvadez que os portugueses de portugal sempre mostraram pelos híbridos, os tais que partiam fosse para áfrica fosse a salto para frança e que voltavam com sotaque, com famílias coloridas, com costumes abastardados, com palavras novas e trejeitos das vidas longínquas sempre me meteu, verdade, asco, até porque eu própria faço parte de uma família assim misturada. espero que este filme devolva a dignidade e o amor a todos esses que foram maltratados (e ainda são) pelos seus próprios compatriotas nos vários cantos do país. tenham vergonha.







do fb:
A nossa seguidora Margarida Leandro cruzou-se recentemente com a nossa querida atriz Jacqueline Corado ("Lourdes") e aproveitou para nos deixar um testemunho: "Hoje aconteceu-me uma coisa muito engraçada na praia...numa situação normal de banhos cruzei-me com uma cara familiar, comentei com o Luis que não achou aquela cara nada parecida com aquela que referia... Então ganhei coragem e fui ter com ela e perguntei, e ela sem me deixar acabar disse logo que sim...essa pessoa foi a Jacqueline Corado da Silva, uma das protagonistas da 'A Gaiola Dourada'...a mana da Maria. Foi muito simpática, felicitou-me por a ter reconhecido porque na verdade 'aquelas mamas e aquela altura' não são dela "" Dei os parabéns e agradeci o testemunho que conseguem passar com o filme, para mim tem sido um retrato muito fiel à vida que os meus país, os meus manos e eu vivemos...nós e tantos outros da 2a geração de emigrantes portugueses em França... Obrigada Jacqueline e a todos que proporcionaram isso numa 1h30 de filme..." Obrigado nós também, Margarida!

- -