ou uma cidade com jazz. Istanbul talvez seja uma das cidades mais fascinantes do mundo. imagino que haja muitas mais a que nunca irei, talvez tumbutku ou algumas cidades indianas, mas sinto alguma repulsa em ir a cidades onde as mulheres são excessivamente maltratadas. (aqui, o querido guia dizia com satisfação pelo truque habilidoso que as mulheres ficavam por detrás daquelas janelas ornamentadas e podiam ver o que se passava na grande sala sem serem vistas. a grande sala onde Atatürk discursou também é uma das salas mais grandiosas de toda a europa num dos palácios mais sumptuosos).
falhei dois grandes eventos de jazz: um que terminou quando cheguei, o Jazz in Ramadan, um festival já com alguma tradição nesta época (se é que se pode falar de tradição quando se quer dizer uns anos numa cidade em que a moeda do tempo são os milénios); outro começa depois de eu partir.
o J. diz-me que há uma livraria de sete andares em kadiköy, o bairro onde vimos quatro ou cinco na mesma rua. na rua de cima fica um mercado loja sim loja não são restaurantes. restaurante-mercearia-restaurante-peixaria-restaurante-mercearia, etc. parece-me um bom conceito.
como turista apenas iniciante, não posso mais do que tentar ir daqui para ali, saber onde são as paragens e que realidades equivalem aos mapas. mas Istambul tem infindos véus e agora seria o momento de começar a retirá-los, agora que me preparo para partir.
posso dizer de outro modo: desejo sempre insatisfeito, vício.
light gazing, ışığa bakmak
Sunday, August 11, 2013
cidade dos sonhos,
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