light gazing, ışığa bakmak

Sunday, August 11, 2013

cidade dos sonhos,

ou uma cidade com jazz. Istanbul talvez seja uma das cidades mais fascinantes do mundo. imagino que haja muitas mais a que nunca irei, talvez tumbutku ou algumas cidades indianas, mas sinto alguma repulsa em ir a cidades onde as mulheres são excessivamente maltratadas. (aqui, o querido guia dizia com satisfação pelo truque habilidoso que as mulheres ficavam por detrás daquelas janelas ornamentadas e podiam ver o que se passava na grande sala sem serem vistas. a grande sala onde Atatürk discursou também é uma das salas mais grandiosas de toda a europa num dos palácios mais sumptuosos).

falhei dois grandes eventos de jazz: um que terminou quando cheguei, o Jazz in Ramadan, um festival já com alguma tradição nesta época (se é que se pode falar de tradição quando se quer dizer uns anos numa cidade em que a moeda do tempo são os milénios); outro começa depois de eu partir.

o J. diz-me que há uma livraria de sete andares em kadiköy, o bairro onde vimos quatro ou cinco na mesma rua. na rua de cima fica um mercado loja sim loja não são restaurantes. restaurante-mercearia-restaurante-peixaria-restaurante-mercearia, etc. parece-me um bom conceito.

como turista apenas iniciante, não posso mais do que tentar ir daqui para ali, saber onde são as paragens e que realidades equivalem aos mapas. mas Istambul tem infindos véus e agora seria o momento de começar a retirá-los, agora que me preparo para partir.

posso dizer de outro modo: desejo sempre insatisfeito, vício.

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