a mulher fotografou primeiro o filho, fotografou depois a família toda: o marido, os dois filhos, a filha também de negro como ela. depois a filha fotografou-a a ela contra a enorme porta de mar de dolmabahçe, toda de negro e com óculos escuros. sou eu e estive aqui.
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no outro dia à mesa ele virou-se para mim e disse está toda a gente a filmar e a tirar fotos, não tiras? disse-lhe que não, que este momento era só para nós dois e que ficava só na nossa memória e apontei-lhe o coração. influências do local, influências da tshirt da Aponia.
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posso não gostar do materialismo, da falta de valores e desses lugares comuns da morte disto e do outro, mas a purdah (Purdah or pardah (from Persian : پرده, meaning "curtain") is a religious and social institution of female seclusion in Muslim-majority countries and South Asian countries. The Arabic equivalent is hijab. The term purdah is predominantly used in South Asia. Purdah has “visual, spatial, and ethical dimensions”.[1] It refers to three main components: veiling of women, segregation of sexes, and a set of norms and attitudes that sets boundaries for Muslim women’s moral conduct, da wiki) é-me violentamente ofensiva, um dos sinais, símbolo da agressão contra as mulheres desde há dois mil anos para cá. não me aborrece que se escolha usar lenço, chapéu, boné, cabeleira na cabeça, violenta-me a falta de escolha, o apagamento. --mas sem ilusões: a purdah apenas torna visível aquilo que já existe.
por outro lado: o uso de acessórios na cabeça, homens ou mulheres, identificam culturas, história, costumes, nacionalidades ou grupos dentro de um país. ah, liberdade.
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