light gazing, ışığa bakmak
Wednesday, August 21, 2013
na praia
quantas horas na água: não sei. no final de meses de tensão, dificuldades e mais reboladelas, encontro a situação ideal, a que implica espectadores/comedores sentados aguardando o que venha. uma quer-ser estrela com público. aqui as amêijoas; o bolo de amêndoa, figo e alfarroba, as três delícias do algarve; e a novidade da praia algarvia, as bolas de chocolate que eu acho tão terríveis que não tenho palavras. bolas nutella, o mercado diversifica-se e abrange os clientes mais cépticos. aqui se experimentaram: (não é uma laranja e meio pão) douradas no forno, arroz de lingueirão, franginho assado, bife de atum, e outros em projecto. no final do dia uma comoção na praia: um pequeno golfinho veio com as ondas morto, cortado, mal tratado, com o que parecia um plástico na boca. podem dizer o que preferirem, mas acho a água suja, a falésia destruída por gente sem grande capacidade de pensamento, artefactos arqueológicos que seguirão o mesmo caminho. as mesmas inglesas grandes e brancas a torrar ao sol nos intervalos das revistas inomináveis que gostam de ler, as portuguesas com as parangonas do divórcio da locutora do seu nojento marido e nem ouço noticiários, não os vejo. trabalho. ler. cozinhar e não rezo, deus me livre.
Publicado por
Ana V.
às
11:04 PM
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