terei tempo talvez de transcrever parte da organização da Ordem dos Assassinos, tal como a descreve Maalouf em Samarcanda, um livro publicado pela primeira vez em 1998.
não sei, dado o trabalho dos historiadores, como foi possível o estranhamento e o desconhecimento sobre os usos e costumes de grupos islâmicos extremistas. na corrida contra o comunismo, o ocidente optou por aliar-se a estes grupos (como o tinha feito na época das cruzadas, as novidades da guerra são quase inexistentes: andamos a matarmo-nos e a planear grandes matanças desde que pegámos numa pedra, toda a triste história da humanidade). o ocidente capitalista fez pior e pegou nesta história (pois não consegue criar nada, apenas copiar, abastardar e expremer lucro) e aproveitou-a para fazer o famoso Assassin's Creed - 55 milhões de cópias vendidas, um jogo electrónico dos que apanham os jovens nos seus sofás e nos seus quartos e lhes ensinam que matar pela calada é uma coisa espectacular.
(a minha filha garante-me que é um jogo fantástico)
quanto ao poder da imagem, bem se pode dizer que a malta da 'visual culture' tinha aqui matéria para um ano inteiro de descodificações.
mais engraçado ainda é ver quem são os ismailis hoje e onde estão. de Hassan-i Sabbah até agora foi um salto.
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