light gazing, ışığa bakmak

Thursday, October 10, 2013

future counts

o futuro é como a passagem do norte criada pelo degelo: ainda a comum pessoa não entendeu o que se passou nem como e já o espaço foi vendido, gasto e hipotecado por corporações e interesses multinacionais. a adição do 'futuro' no meu espaço alterou tanto o ponto de vista como viajar para Istanbul. Stamboul, Stamboul.

muitos conservadores têm uma visão política pouco desenvolvida, como as velhas cultas que caem aos pés do Guernica e dos Nenúfares que lindo! (eu própria uma delas) mas que morriam antes de entrar no Palais de Tokyo e de achar que "aquilo" é arte. a sua preocupação são os genocídios perpetrados pelos regimes comunistas do século passado e daí não passam muito. [os monárquicos um pouco pior. apesar da simpatia que tenho pela sua causa, e que se deve unicamente à crescente drescença na instituição política em geral, é preciso olhar bem para as monarquias europeias, bem e de lentes limpas, para entender que não vão muito além de bibelots para aparecer na hola espanhola. à monarquia inglesa descobriu-se um novo objectivo: "gerar riqueza" para londres, para o reino unido, etc. - este objectivo coaduna-se na perfeição com a mentalidade vigente da supremacia do dinheiro sobre todos os outros valores, ou seja, este objectivo, na verdade, destrói a justificação primeira de uma monarquia.]

poucos são julgados por crimes contra a humanidade que deveriam ser julgados: os tais autores dos genocídios dos regimes comunistas do século passado, Kissinger por quem tenho um desdém de cabeceira, as corporações multinacionais do século 21. todos, com as suas nuances próprias, demonstram que a percentagem do mal que fazemos enquanto raça é incrivelmente maior da percentagem do bem que fazemos enquanto raça.

quando fazemos algo perfeito chamamos-lhe belo ou perfeição e é só nesse momento que nos aproximamos um pouco daquilo que já cá estava antes de nós e que mal sobrevive apesar de nós.

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