"women who wore the hijab or niqab [1] were the same as women who wore makeup in the sense that they all hid their true identities", disse Al Saadawi. o centro do trabalho de Boushra Almutawakel.
Eyemotion (2008), Boushra Almutawakel doo Yemen que estudou nos Estados Unicos e onde expõe.
Fulla - The Look I, 2010.
que me fez lembrar Nilbar Güreş., que vive em Viena.
há esconder e há esconder, diria eu. a yemenita compara make-up ao hijab, uma comparação impossível. os graus de ocultação são tão diferentes, os graus de imposição também. ou não?
prefiro Nilbar.
ver aqui, women artists in Turkey.
qualquer imposição vejo como uma limitação ao que se pode pensar. por exemplo, não consigo pensar com saltos altos ou com dor de dentes. as dores nos pés limitam-me totalmente o raciocínio. hoje pensava: um homem cujo trabalho é ser o braço direito de outro e que promove o outro a todas as horas da sua vida, quer dizer, incluindo as horas privadas: isto não são saltos altos? na fronteira entre público e privado, trabalho e vida privada, aparência e realidade, imposição e liberdade.
aqui também, gosto tanto, Nilbar num largo em Kadiköy onde passámos várias vezes. o desportista com o livro aos seus pés, a mulher com um ovo debaixo do seu salto alto.
(e mais: o corpo da mulher sempre foi campo de batalha político) afinal: que nível de imposição é aceitável?
qual a fronteira entre o grupo e o individual- ou: onde começou o conceito de liberdade individual, não dos heróis, nem dos homens, mas das mulheres?


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