L'écrivain et savant persan Ghiyath ed-din Abdoul Fath Omar Ibn Ibrahim al-Khayy?m Nishabouri, plus connu sous le nom d'Omar Khayy?m serait né le 18 mai 1048 à Nichapur en Perse (actuel Iran) d'un père fabricant de tentes. Dés 1074, il fut reconnu comme un grand mathématicien et astronome dans tout l'Orient. Ses nombreux travaux algébriques, ses équations cubiques, ses tables astronomiques, sa réforme du calendrier persan, ont fait de lui un grand savant de son temps. Mais à une époque où la science était profondément reliée au spirituel, Omar Khayyâm, habité d'une véritable quête mystique, traduira sa vision de l'existence, de Dieu et de l'éternité dans des poèmes hallucinants de beauté, ses fameux quatrains « Rubaïyat » qui traverseront les siècles jusqu'à nos jours.
Face à l'ambition du pouvoir, à la voie de l'anarchie et d'une quête souterraine, il propose une philosophie sereine et heureuse d'une vie tournée vers le moment présent et la lumière.
o texto é do site do youtube.
pelas homenagens a isto e aquilo retiramos um pouco do espírito do tempo, ou sentimo-lo. em Nishapur no Irão, terra de Khayyam, está o seu monumento, uma obra digna de ver por si só. porque é Khayyam um herói do nosso tempo ou o que é que ele significa para o mundo islâmico para ser venerado em todos os países muçulmanos. as razões são diferentes pelas que é admirado no ocidente. a saudade do tempo glorioso do passado em que os sábios muçulmanos estavam, também, à frente do mundo. quase todos os países já foram impérios e todos os países vivem abeirados desse tempo antigo imperial em que, aí sim, se manifestou a verdadeira alma do país. aquele pico, sim, tudo o resto não, como as mães a olhar para os filhos. há um sentimento de orgulho em todas estas canções. sempre achei que o mais terrível que se pode fazer a alguém é humilhá-lo.
no oriente, Khayyam simboliza também a paz, aquele que pôs a ciência e o saber acima do poder e acima da religião. ao contrário do que surge no filme, e não estou nem um pouco certa de nada, Khayyam não foi a Alamut, Khayyam recusou sempre todas os convites para integrar qualquer estrutura de poder -e todos os lados o queriam. o facto de Khayyam ser homenageado hoje em todo o norte de África e na Ásia Menor deveria querer dizer alguma coisa para os que criaram o "great divide" ocidente-oriente. chego a suspeitar que as primaveras árabes foram abafadas acima de tudo pelas 'war on terror', pela necessidade de criar um inimigo para combater: os estados unidos nas suas políticas reconhecem e valorizam todos os grupos radicais dementes, dão-lhes voz e fazem-nos aparecer nas notícias diárias, mas ignoram por completo uma maioria silenciosa que nas televisões, nas praças e nas publicações são capazes de homenagear Khayyam.
light gazing, ışığa bakmak
Sunday, October 27, 2013
hommage à Khayyam (em Fez, o ano passado)
Publicado por
Ana V.
às
11:47 AM
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