light gazing, ışığa bakmak

Monday, October 21, 2013

'Isfahan is half the world'


talvez nem seja a escolha ideal para referir Isfahan, a capital do antigo império persa, esta imagem da igreja armena Vank em Isfahan.


"Esfahān nesf-e jahān ast", dizem hoje os Persas. "Ispaão, a metade do mundo!" A expressão nasceu muito depois da era de Khayyam, mas já em 1074 não faltavam palavras para louvar a cidade: "as suas pedras, galena, as suas moscas, abelhas, a sua erva, açafrão", "o seu ar é tão puro, tão sadio, os seus celeiros não conhecem o gorgulho, nenhuma carne ali se decompõe." É verdade que ela está situada a mil e quinhentos metros de altitude. Mas Ispaão também abriga sessenta caravançarais, duzentos banqueiros e cambistas, intermináveis bazares cobertos. As suas oficinas fiam sedas e algodão. Os seus tapetes, os seus tecidos, os seus cadeados exportam-se para as mais longínquas regiões. As suas rosas desabrocham em milhentas variedades. A sua opulência é proverbial. Esta cidade, a mais povoada do mundo persa, atrai todos os que procuram o poder, a fortuna ou o conhecimento."
Amin Maalouf em Samarcanda. o escritor erudito que descobre, no sentido de escavação, locais há muito soterrados pelo tempo. um escritor quase invisível por detrás das cidades que ergue, provavelmente nos antípodas de Pamuk, que se derrama inteiro na história.




(the west has reached the threshold of morality in its relation with other words)

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