um choque cultural de enormes proporções através de um extraordinário épico de imensa beleza, The Grandmaster de Wong Kar-wai. mais do que um dia, precisarei de semanas para recalibrar pensamentos e sensações, fechar os olhos e ouvir os sons, as frases e os assombrosos movimentos de um filme que é preciso ver num grande ecrã no escuro de um cinema silencioso.
esta imensa China que admiro quer reaver tudo o que perdeu (tudo o que é dito no filme - a guerra civil, a invasão japonesa, a guerra; tudo o que não é dito- o comunismo, o capitalismo). a realidade está talvez noutro filme em exibição em Lisboa, A Touch of Sin de Jia Zhang ke de quem vi Still Life e 24 City.
um curto século de humilhação na história de uma nação grandiosa, o dragão acordou (não é o que se diz?)
quase desde a serenata que a chuva não era tão bela.
And I think the reason I wanted to pay homage to Once Upon a Time in America, to Sergio Leone, to Morricone, is because people don't make films like that anymore. People don't have the patience for epics. Epics are really about time. It's a journey, and not just action. (daqui)
No comments:
Post a Comment