light gazing, ışığa bakmak

Tuesday, January 7, 2014

paquete Funchal e os quatro dias de antecedência

"Fiz o cruzeiro do FUNCHAL à Madeira e Marrocos de 29-12 a 5-01 e devo dizer que ninguém "levou porrada" a bordo, a viagem decorreu de forma excepcional, o navio está melhor que nunca e a tripulação e o armador tudo fizeram para que o cruzeiro de Fim de Ano fosse um êxito, o que realmente aconteceu. No dia 4, passado a navegar de Safi para Portugal, sentiu-se alguma ondulação e vaga larga que provocou algum balanço lateral, mas nada de extraordinário. A decisão do Cte. Filipe Silva e da companhia Portuscale de poupar os passageiros aos incómodos associados à navegação na costa portuguesa com ondas previstas de 8 a 12 metros levou a que o FUNCHAL desembarcasse os passageiros em Portimão em vez de Lisboa, não que o navio não tivesse condições de segurança, mas para maior conforto dos passageiros do FUNCHAL. Infelizmente os serviços portuários em Portimão não estiveram à altura deste desafio, obrigando o FUNCHAL a aguardar 25 horas ao largo de Portimão por não haver um rebocador disponível e não se ter tratado a tempo e horas de posicionar um, como é habitual, isto apesar de a Portuscale ter informado da escala com 4 dias de antecedência e o porto de Portimão se ter comprometido a fornecer o rebocador. O mais ridiculo de tudo é que depois de ter chegado, o rebocador GUARDIÃO não foi necessário e o FUNCHAL entrou e atracou sozinho ao fim do dia de 5 de Janeiro de 2014."
diz Luís Miguel Correia.

as 'notícias' e rumores sobre o navio são de tal maneira desde que 'o grego' morreu que não sei, de verdade, qual o interesse que pode haver em denegrir o navio, a empresa e a tripulação. que as contas são menos do que translúcidas não duvido, mas o fenómeno que se tornou este navio no meio faz parte de uma atracção estranha- maior atenção deveria ter o Atlântida, esse sim um caso de polícia.

na mesma linha de pensamento: apesar dos inúmeros avisos de temporal e de ondas perigosas, as marginais não tiveram qualquer tratamento especial, ou seja, a situação definida como 'perigosa', e que deveria implicar o accionar de um plano de contingência, não passou de um aviso fait divers para as autoridades que é suposto assegurarem a segurança do território. não há distinção entre evitável e inevitável, é o fado.


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