light gazing, ışığa bakmak

Sunday, February 16, 2014

austerlitz

na primeira parte do livro um, dois aspectos (um pouco às cegas): uma espécie de escavação de motivos, o que leva um homem, um grupo, um país a ir para a guerra; e um espalhar de pontas soltas, tal como hansel e gretel espalhavam migalhas para encontrar o caminho de volta. inocentemente (até como o p. que acredita que fugir para outro lado ou assassinar os cabecilhas, não sei se ambos em simultâneo ou por que ordem, mudaria o rumo das coisas), eu e os planos limpos - devia ter pensado melhor e durante mais tempo na espuma e nas bolhas de ar em movimento líquido do verão passado. nunca são limpos, nunca é uma linha, não é euclides, não são duas cores e tudo nos escapa aos olhos, aos sentidos. a despedida de Andrei do seu pai: uma imagem primordial. Tolstoi não quer menos do que isto: a verdade.

(a biblioteca como túmulo de memórias)

entre Austerlitz, a derrota de Tolstoi, e a derrota de Austerlitz de Sebald. a memória envolta em matéria líquida, mais do que melancolia, mas também tristeza. ser espectador de um mundo perdido. perder precisa de razões, muito mais do que ganhar.

mais aqui.

'And with the unfailing memory for official matters that was peculiar to him, he repeated the introductory words of the proclamation … “and the desire, which constitutes the Sovereign's sole and immutable aim, to establish peace on a secure foundation, have determined him to despatch now a part of the troops abroad, and to make dispositions for carrying out this new project."'

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