nos limites e afinal estamos no princípio disto:

a publicidade, esgotados os meios tradicionais, anda a abusar à grande. 'começou' (não sei quando começou, talvez quando meio mundo passou a ver os mad men e a gostar daquilo) na selfie da ellen degeneres nos óscares que serviu para... mostrar uma marca de telemóvel. em lisboa tenho andado intrigada com o barbeiro gourmet purista que tem snooker, "biblioteca" (agora a palavra serve para qualquer amontoado de livros, ou seja, o conteúdo não interessa, mas a impressão de-) e cerveja. é uma pop-up store no chiado que corta o cabelo à borla para promover a cerveja estrangeira (belga: mil anos e não sei quê). o movimento somos-todos-macacos do futebol foi afinal ('afinal') iniciado por um agência de publicidade.

se a liberdade de pensamento não acaba aos poucos -a cada um destes passos- não sei, mas acho que sim.