"Estos días azules y este sol de infancia"(...)
de Antonio Machado, para ler todo aqui.
'somos' engraçado nas várias maneiras de manter a independência: o anti-vento espanhol também pela via de fechar os olhos literários. Antonio Machado em espanhol, em inglês, em francês e em português. mas não somos só 'nós'. (nas últimas páginas de Tolstoi, o que é a história - que segue o mesmo caminho da história dos museus, e que me transporta para os primeiros anos de faculdade em que se estudava isso mesmo, o que é a história, em que éramos obrigados a ler resmas de Trevelyan e de saber o que eram fontes primárias e etc.. por acaso não tinha pensado ainda na imensa piada que têm essas definições - fontes primárias, e tudo o que elas significam. por exemplo: é possível olhar para alguma coisa sem contexto? não, obviamente, e a história é toda ela interpretação. se fosse possível ser tão objectivo como é o meu gato quando dá um meio miau que eu conheço a pedir que lhe abra a porta. um casamento antigo atinge esse nível, o do meio miau, e ambos estão em Guerra e Paz.)
mas que interessa: fica Machado para estampar na paisagem de fronteira entre a Espanha e a França, e a sua última morada para visitar em Colliure. talvez seja uma hipótese de transposição dessa fronteira, num comboio nocturno, fugindo da península.
aos meus amigos poetas.
light gazing, ışığa bakmak
Friday, May 2, 2014
versos?
Publicado por Ana V. às 9:22 AM
TAGS Biblioteca de Babel, Tolstoi
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