light gazing, ışığa bakmak

Tuesday, May 3, 2016

Ensemble de Rui Massena no CCB

no cocuruto mas não fez diferença, ouvia-se bem.

para comprar o álbum na net.
uma crítica do concerto.
site do Rui Massena.
sobre o disco.
podcast na rtp1 sobre o disco.
para comprar na fnac a edição autorgrafada.
face do Rui Massena.
entrevista na sábado sobre o disco.


clip do concerto no site do Rui Massena.

sou muito fã do Rui Massena por mil e uma razões mas sobretudo porque gosto dele pessoalmente e porque gosto da música que faz. nesta época em que deixei de comprar cd's, como a generalidade das pessoas, os últimos que comprei com capa, interior em papel e disco físico foram o Black Star/Bowie e o Solo e este Ensemble do Rui Massena. isto não quer dizer nada, quem sou eu, mas não só comprei como sugiro vivamente que o faça quem goste de ouvir música cruzada entre o jazz, a clássica e a banda sonora, smooth mas brilhante, bem escrita e bem interpretada, neste caso não só pelo maestro e pianista (e incrível fantástico comunicador) mas também pelo grupo de músicos que o acompanham -  doze com ênfase para o primeiro violino e o violoncelo. as luzes acompanharam, não incomodaram nem se meteram no caminho da música, o grande auditório cheio portou-se bem, em silêncio, e sem demasiadas tosses. o clima foi intimista e de afecto pelo músico que celebrava também os oito anos do seu filho Manuel. a longa espera para abraçar o músico no final foi a prova disso mesmo, que estamos e entrámos num ano afectuoso. gosto muito deste clima: a simpatia e a empatia pelo outro, o chamado 'próximo', são sentimentos preciosos.

espero de coração que o Rui Massena tenha tantas felicidades como o prazer que nos causa a audição da sua música. um concerto a não esquecer e que, havendo possibilidade, voltarei a ouvir. cinco estrelas.



2 comments:

Tozzola said...

Boa análise! Estes poemas têm interpretação...
Há muito tempo que não assistia a momentos destes, de reciprocidade, de entendimento.
As coisas não precisam de ter palavras para se entenderem, mas quando as têm são menos perceptíveis; quando as não têm são apenas o nosso interior a ir e voltar.
Obrigado, mais uma vez, pelo convite, pela oportunidade.

Ana V. said...

É verdade. Estou sempre nas palavras, quer por trabalho quer por gosto, esta música longe delas é um refúgio mas não perde significados. Beijinho grande, obrigada pela companhia :)

 
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