light gazing, ışığa bakmak

Wednesday, February 1, 2017

voar com os pássaros e ver cores

Estou farta de não dizer nada. Está a chover e não há espaço para imagens. que sou críptica, talvez seja, acabou por ser um tique que passou a modo de vida por estar sempre aqui em exposição.

os comentadores comentam os Estados Unidos com olhos de Lisboa ou de ir passear a Paris. eu (nós) conhecemos e gostamos e somos ou éramos familiares de votantes em Trump e não têm três cabeças nem são snipers ou militares furiosos. sim, têm alguma arma em casa para se defenderem. a sua casa fica perto de um riacho que gela no inverno e do interior da casa não se vê nenhuma outra casa, só árvores e mato, por vezes veados. o quintal é só uma extensão verde, conforme as estações. branca, por vezes isolada e por onde é preciso lutar para obter passagem. lembro-me de a ver cheia de crianças, baloiços, trampolins e toda a espécie de bicicletas e triciclos.

o j. falou no Messiaen que gravou os pássaros. qualquer pessoa cuja obsessão sejam os pássaros me interessa, um interesse generalista. Messiaen significa muito mais do que os pássaros na minha vida, está gravado no meu passado de modo indelével e as horas que relembro agora foram perto de algo a que poderia chamar verdade.

falei em melancolia mas apenas me respondeu uma voz, a mais importante, a única que interessa neste momento.



o populismo... os miúdos com boas notas eram e são tão gozados como as pessoas consideradas elitistas. (não te preocupa que seja um lugar elitista?). não me preocupa nada, elitista nem o seu oposto. estamos todos aqui.

finalmente: quando me fazem ver cores (ahah Messiaen) e tantas mais coisas, uma total surpresa:




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