mas quem tem bananas da Madeira, das verdadeiras, tem de as usar. esta vem do excelente livro Receitas Tradicionais Madeirenses de Júlio Pereira, que contradiz a ideia de que na Madeira só o bolo de mel, as espetadas e o peixe espada preto. muito mais e muito melhor, como imaginei logo que vi os caldeirões de sopa de trigo fumegando na redondeza do café Golden Gate, o grande, claro. juntei-lhe uma mão cheia de nozes, que alterou em muito o sabor, e retirei-lhe 50 gr de manteiga (cá está a parte saudável).
Bolo de Banana da Madeira com nozes
o quê: 600 g de bananas da Madeira bem maduras (cerca de 6 bananas), 300 g de farinha, 400 g de açúcar, 200 g de manteiga, 4 ovos, 2 colheres de chá de soda, 2 colheres de chá de fermento em pó e 2 colheres de chá de sal fino. nozes.
os novos sabores, em viagem, gostos, um via directa à infância de desconhecidos, às suas salas e às suas festas. da Madeira e para além da malvasia, bual, verdelho e sercial, vêm os infindáveis licores, a poncha e a segurelha (satureja montana), um oregão madeirense, uma caraway da ilha atlântica. a cada povo a sua erva. em belos modos de a usar, aqui. e um segredo para o tempo directamente de quem as vende: guardar em saco fechado dentro de frasco hermético. venho cheia de saquetas escrevinhadas à mão, em linha quase contínua do mercado dos lavradores. José C. E. Câmara. contribuinte e mais nada.
como: Ligue o forno a 170ºC e unte uma forma com manteiga. Polvilhe com farinha e reserve. De seguida, esmague bem as bananas, com a ajuda de um garfo. Depois bata o açúcar com os ovos até obter um preparado branco e fofo. Em seguida adicione a manteiga derretida, a farinha, o sal, o fermento, a soda e por fim, a banana esmagada. Envolva tudo muito bem e verta para a forma. Leve ao forno durante aproximadamente 45 minutos. Antes de retirar o bolo, verifique se está cozido, com auxílio de um palito. Desenforme morno.
os novos sabores, em viagem, gostos, um via directa à infância de desconhecidos, às suas salas e às suas festas. da Madeira e para além da malvasia, bual, verdelho e sercial, vêm os infindáveis licores, a poncha e a segurelha (satureja montana), um oregão madeirense, uma caraway da ilha atlântica. a cada povo a sua erva. em belos modos de a usar, aqui. e um segredo para o tempo directamente de quem as vende: guardar em saco fechado dentro de frasco hermético. venho cheia de saquetas escrevinhadas à mão, em linha quase contínua do mercado dos lavradores. José C. E. Câmara. contribuinte e mais nada.
2 comments:
arranja-se por aí uma taça de poncha?
.... uma tosse seca de início de ano agradecia.
=)
:)) por acaso só uma garrafinha, mas acho que chá com mel já ajuda :) bom ano para ti
Post a Comment