Curioso é que quem escreve o faça para si. E agora, efeitos perversos dos novos meios, para ser visto. Existo, enganem-me o isolamento, façam-me festas. Entre os uns e a turba, noto um certo desdém pelo objecto de análise. Para além da limitação vocabular. E a pergunta que se impõe: fazê-lo para quê, se apenas se arranha, um desunhar patético. Não quero beijos, apenas passo o tempo, palavras cruzadas. Nada mais do que uma droga recreativa que facilita a figura triste e me engana o tempo. Antes fosse.
E o comentário do Tozz, que era bom demais para afundar com o blogue:
O que escrevo "em cima do joelho" sai melhor que o pensado e repensado. É normalmente um polaroid. Mas não gosto de mostrar a cara. Sou mais de dar. A cara e outras coisas. Tudo o resto são raios de luz. E calor do sol. Já fazia falta um aguaceiro ...
Tozzola
light gazing, ışığa bakmak
Wednesday, October 24, 2007
Que me acariciem, que me façam festas
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment