light gazing, ışığa bakmak

Friday, October 12, 2007

John Coltrane: quando o jazz cabe numa ervilha


Para aprender a ouvir, há sons que ensinam outros sons e inauguram novas capacidades. Seguir Coltrane no seu percurso de vida musical é aprender a ouvir jazz. O que eu queria fazer hoje, aqui num café expresso de compressão total. Como se o jazz coubesse numa ervilha. Mas às vezes cabe mesmo...

John Coltrane & Miles Davis, "So What" do álbum "Kind of Blue" (1959)
Ainda acompanhando Miles Davis, numa altura em que se viciou em heroína.

John Coltrane, "Giant Steps" (1960)
O primeiro álbum inteiramente composto por Coltrane, um dos melhores da história do jazz. A tocar alto saxofone, e a criar as "sheets of sound".

John Coltrane, "My Favourite Things" (1961). O seu primeiro quarteto (Classic Quartet) e um passo inusitado: a mudança para o saxofone soprano.

John Coltrane, "A Love Supreme" (1964). O melhor e mais conhecido álbum do Classic Quartet. um álbum espiritual, ultrapassando o virtuosismo técnico. Considerado um dos melhores álbuns de jazz de todos os tempos.

"There is never any end. There are always new sounds to imagine; new feelings to get at. And always, there is the need to keep purifying these feelings and sounds so that we can really see what we've discovered in its pure state. So that we can see more and more clearly what we are. In that way, we can give to those who listen the essence, the best of what we are. But to do that at each stage, we have to keep on cleaning the mirror." (J. Coltrane)

Na wiki.

1 comment:

Anonymous said...

É um prazer sentar-me à tua mesa....
Obrigado pelo convite....
Cross

 
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