Descriptive greens: the pastel stains of Autumn
(...) as I stood out on Cleveland Street watching green-suited Bekins men tote my blanketed belongings up the ramp under matching green-leaf, sun-shot oaks and chestnuts just showing the pastel stains of autumn 1992(...) (p. 130)
Fiquei-me nesta frase, a imaginar como traduziria "green-suited Bekins men". Sem saber. Depois olhei para os verdes de uma rua de subúrbio, os verdes ainda de carvalhos e castanheiros, os pastéis do Outono.
A minha filha queixa-se muito das frases e dos parágrafos descritivos, nos livros. Que a aborrecem. Por mim, deixei-me cativar por linhas que fotografam alguma coisa para que eu, aqui sentada a ler, a possa ver. Desde o Primo Basílio. Hoje, não me lembro quem, dizia na rádio que o Cirque do Soleil deve ser visto com cuidado, na medida certa, porque as sensações que produzem são excessivas, e como uma droga adormecem os sentidos pelo lado do excesso. Não é nunca o caso de R. Ford, que subtilmente e em poucas palavras conta uma imagem e uma história.
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2 comments:
The lay of the Land já saiu ou está para sair em português, na Teorema.
É um dos livros mais comovente se empolgantes que já li.
É verdade, já saiu! :) obrigada pelo comentário .
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