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09-Agosto-2008
Moçambique: Jovem portuguesa ajuda mais de 300 crianças a terem um futuro melhor
Por Marta Clemente, da Agência Lusa
Lisboa, 09 Ago (Lusa) - Mais de 300 crianças moçambicanas conseguem ir à escola, ter refeições equilibradas e acesso à saúde graças ao projecto de apadrinhamento criado por uma jovem portuguesa em Moçambique, que começou com 47 padrinhos e conta agora com 355.
"Um Pequeno Gesto, Uma Grande Ajuda" é o nome da Organização Não-Governamental (ONG) de Sara Vicente, criada em 2004 quando a jovem, então com 23 anos, foi fazer voluntariado com as crianças da "Escolinha do André", em Xai-Xai, Moçambique, a 250 quilómetros de Maputo.
"Saí de lá com a ideia do apadrinhamento. Quando cheguei a Portugal, juntei amigos e família e convenci-os de que era uma boa ideia", contou à Lusa.
No primeiro ano conseguiu apadrinhar 47 crianças da "Escolinha do André" e esse número, bem como o projecto em si, tem crescido.
Actualmente, "Um Pequeno Gesto, Uma Grande Ajuda" tem um orfanato, uma sala de carpintaria e outra de costura.
Na "Escolinha do André", a ONG dá a 197 crianças dos cinco aos 12 anos duas refeições por dia e material escolar (cadernos, lápis e canetas, entre outros).
"Se adoecerem levamo-los ao hospital e damos-lhes medicamentos. É raro darmos roupa, os padrinhos é que podem enviar presentes e isso é muito comum. As crianças têm também aulas de cestaria e de costura. Tudo pago pelo apadrinhamento", disse Sara Vicente.
Uns meses depois de iniciar o apadrinhamento da "Escolinha do André", Sara Vicente decidiu começar a apoiar as crianças do Orfanato de Conhane.
"São cerca de 60 crianças, a maioria órfãos de SIDA, que vivem no orfanato mas andam numa escola pública. Neste caso, os padrinhos financiam a roupa, toda a alimentação, a saúde e a educação", explicou a presidente da organização.
"Estas crianças estão completamente ao nosso cuidado", disse a jovem, acrescentando que no ano passado foi construído um berçário no orfanato.
Este ano, Sara Vicente iniciou um novo projecto, que caracteriza como "a primeira grande expansão" da ONG: a "Missão de Chongoene", onde começaram por ajudar 100 crianças, mas com o objectivo de alargarem este número às 500 em três anos.
"Essas crianças não vivem connosco. Vamos de casa em casa, damos alimentos, roupa, apoios à educação e à saúde", explicou.
Licenciada em Economia e a tirar um MBA na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Sara Vicente conta com a ajuda da mãe em Portugal para gerir a ONG e das irmãs Dominicanas em Moçambique para actuarem no terreno.
"Tinha de saber quem é que estava a receber o dinheiro em Moçambique para poder dar a cara por um projecto destes. Não ia simplesmente mandar dinheiro para lá", disse a jovem.
Para Sara Vicente, o trabalho que desenvolvem é "muito mais do que dar dinheiro". "Incentivamos relações. Para as crianças faz a diferença porque a família não quer saber delas. As crianças escrevem aos padrinhos e têm sempre no bolso as cartas que recebem", afirmou.
Para ensinar um ofício às crianças, a jovem abriu uma carpintaria e uma sala de costura e quer começar a dar aulas de informática no próximo ano.
"É preciso dar-lhes qualquer coisa para elas fazerem para não irem roubar", disse Sara Vicente, garantindo que não tem ilusões e a noção de que "há sempre os que vão fugir e desaparecer".
"Não temos a ilusão de que vamos salvar 300 crianças. Mas tiramo-los da rua e damos-lhes as mesmas oportunidades que os outros têm", afirmou.
Actualmente, "Um Pequeno Gesto, Uma Grande Ajuda" está a desenvolver um novo projecto para tentar criar infra-estruturas necessárias ao dia-a-dia das crianças e das suas famílias.
"Estamos a tentar fazer um furo de água no orfanato. Com esse furo, seriam beneficiadas directamente 500 famílias da região e as meninas não teriam de fazer 30 quilómetros a pé para ir buscar água", disse a presidente da ONG.
Outro dos projectos é construir uma serralharia e uma sala de costura numa comunidade rural para dar um ofício aos jovens e mostrar-lhes que podem gerar rendimentos mais tarde e, simultaneamente, educá-los no combate à SIDA e à gravidez precoce.
Para concretizar estes projectos, Sara Vicente quer sensibilizar empresas para os apadrinharem.
"As despesas serão dedutíveis nos impostos e inserem-se na filosofia da responsabilidade social", afirmou.
Lusa
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Friday, September 26, 2008
Um Pequeno Gesto: folheto 2008
Publicado por Ana V. às 11:46 AM
TAGS Um Pequeno Gesto
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