Sintra (2)
uma mandarina. uma clementina. prometi dizer qual a diferença na boca, no retorno. ao contrário do que pensei a mandarina era mais doce, hoje confundo-me com o nome das frutas. e com os bonecos imaginários que se perfilam no chão da serra, feitos de pilhas, de fogueiras, velas e garrafas de areia tombadas. alguém que deseja a morte de alguém. o medo que difundem as mulheres de branco na praia com as suas conchas e contas. do alto da minha torre de marfim gosto de lhes ver as saias e as danças, mas aqueles imaginários não me tocam, fantasias, desejo de ascenção a um pequeno estado divino. como se o reino deste mundo fosse pouco. fiquei desempregado hoje. sim? passa por cá, comes qualquer coisa, bebes um café. em Salem vi passar bruxas autênticas, morcegos, abóboras, magos. e nos arredores vi uma terra de ninguém e de abandono, onde os abracadabras não chegam. terra bonita, Salem.
4 comments:
Tropeço. Sugada, sou arrastada pela corrente. A imagem, a cor, a cor, as linhas, as associações que reconheço, outras que não e por isso são mágicas, um ramo com folhas verdes, sem força perante o poder das águas, deixo.me ir, nem sequer baixo os braços, mergulho, fecho os olhos, engulo água, venho à tona, vou, vou, vou.me perdendo perdendo perdendo em círculos círculos círculos o o o o
vortex of words 5*
Sabe bem ou não sabe? daqui para ali para ali para ali... chega quase ao chocolate eh eh
Há quem morra de panico ,basta acreditar .....no VUDU
a mente pode muito
mortes psicológicas. acho piada o depositar do ódio em objectos sem valor, ódio ou outros sentimentos, os católicos então são especialistas em dar importâncias ocultas a coisas insignificantes.
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