primeiro gostei muito, depois desgostei, reencontro-o nos escaparates como se diz, agora que os oitenta brilham de novo, uma geração que cai numa quase meia idade e de repente se apercebe que perdeu alguma coisa, e a quer reaver. filhos à procura dos pais, enigmas confusos de outro tempo, não sei o porquê desta nostalgia. agora em releitura, ainda à boleia do google books, pode-se ler não tudo mas muita coisa. "Can you grasp a world when you're no longer tied to it by some kind of ideological enthusiasm, or by traditional passions? Can things "tell" themselves through stories and fragments? These are some of the questions posed in a book which may seem melancholic. But then I think almost every diary is melancholic. Melancholy is in the very state of things." não me tinha apercebido antes da centralidade do sexo e das mulheres-vulto que atravessam esta obra. talvez por isso tenha desistido dela há vinte anos atrás. da melancolia vou gostando, agora que me tornei nadadora de fundo, mas por tantas razões diferentes.
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, January 15, 2009
de há muito tempo
"All the objects, places and faces that are so much a part of us that they intensify our loneliness and we are forced to love them because there will be no others after them. They have involuted into us and we into them; they have created around us the optical illusion of everyday life. At most they are capable, like a mirror, of inverting the symmetry of our lives." (in Cool Memories 80-85). e mais perto, perto do que mudou e é agora, mais afastado de dúvidas datadas. "The concept is unrepresentable, but the image is inexplicable. Between them there is, then, an insuperable distance. As a result, the image is always nostalgic for the text and the text nostalgic for the image." com o qual não concordo, mas que soa tão bem assim colocado numa linha. depois ouço nostalgia e estou a perseguir o restante da frase. um dramatismo de paixão: "We have to take the view that we have entered a phase of thought-prohibition, and so we must prepare to go underground, to take refuge in the catacombs of the Virtual." (in Cool Memories IV)outra, agora com underground pela nostalgia. são cores que acenam.
Publicado por Ana V. às 10:38 PM
TAGS Biblioteca de Babel
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