light gazing, ışığa bakmak

Wednesday, March 18, 2009

há preciosidades

tanto gourmet enjoa-me um bocado, mas enfim, é capaz de ser um processo de aprendizagem, de fusão e de abrir as portas para fora do cozido à portuguesa. ainda espero é que do outro lado se abram portas à excelente culinária portuguesa. felizmente que andam por aí chefes a tratar disso, para que os nossos pratos deixem de ser o tesouro mais bem escondido da Europa.


a preciosidade que vou começar a ler por aqui é o livro Sabores da China, História e Gastronomia, de M. Margarida Pereira-Müller, da Colares Editora.

"O arroz é a base da cozinha chinesa, excepto nalgumas províncias do Norte, onde se consome mais o trigo. Tanto o arroz como o milho-miúdo são cozinhados inteiros, enquanto o trigo é moído antes de ser trabalhado. O arroz tem um lugar principal nas refeições - curiosas as expressões: fan (que significa arroz) quer dizer também "a hora do arroz", chin fan (que significa "comer arroz") quer também dizer "vamos para a mesa".
na página 77.

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sobre esta autora há que dizer, transcrevo do blogue Alma de Viajante:

Portugal traz três Gourmand Awards

Os Gourmand World Cookbook Awards, principal evento mundial de livros de cozinha e vinhos, premiou três obras de Margarida Pereira-Müller: Best Culinary History Book por As Receitas da Serafina - Receitas Populares do Século XVIII, Best Spirits Book por Licor Beirão - História e Receitas e Best Chinese Cuisine Book por Sabores da China - História e Gastronomia.

Acorreram 7.000 livros de 102 países ao concurso, que destaca os que melhor cozinham as palavras e pretende aumentar o conhecimento e respeito pela cultura gastronómica e vinícola. Edita-se cerca de 20.000 títulos de culinária por ano.

Pereira-Muller já tinha ganho dois Gourmand Award, com 111 Receitas de Fruta, Melhor Livro de Culinária Temática em 2003, e Ervas & Mezinhas, Melhor Livro de Saúde e Nutricionismo em 2007. A relações públicas da Swiss e Lufthansa (e colaboradora de Alma de Viajante) tem este mês patente ainda ao público no Forte S. João das Maias, em Santo Amaro de Oeiras, uma exposição de fotografia, que evoca nomeadamente a cidade de Luanda, Angola.

nunca venho de mãos a abanar.

"Continuo vendo manifestações de mulheres na rua. Elas sabem o que querem, isto é, não ser humilhadas, coisificadas, desprezadas, assassinadas. Querem ser avaliadas pelo seu trabalho e não pelo acidental de cada dia.

Dizem que as minhas melhores personagens são mulheres e creio que têm razão. Às vezes penso que as mulheres que descrevi são propostas que eu mesmo quereria seguir. Talvez sejam só exemplos, talvez não existam, mas de uma coisa estou seguro: com elas o caos não se teria instalado neste mundo porque sempre conheceram a dimensão do humano."

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