castelo e largo das portas do sol

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em dia feriado, não sei se nos outros, é impressionante o número de turistas a enxamear o castelo e adjacências. portugueses menos. curiosidade ou normalidade, uma câmara por cada duas pessoas e a certeza de que esta cidade é das mais fotogénicas do hemisfério ocidental. de um modo diferente de ser fotogénico. os nossos monumentos são brancos demais, as sombras demasiado profundas. não há santos que cheguem em Lisboa e o céu demasiado azul desequilibra as outras cores. mas eles desejam apanhar tudo, as pedras todas, especialmente as sujas, quem passa mas especialmente os velhos que ficam ou espreitam das janelas antigas. deviam ser proibidas as máquinas de secar roupa em Alfama. ("eu já estive no mundo inteiro", dizia o engraxador do rossio. esteve em retrato, tal como este tocador de baladas típicas). em dia feriado, vi os stands de comes e as bandeiras na alameda e nos restauradores, nem tão cheios assim de multidões operárias. os museus estão fechados, ganham as esplanadas restaurantes e tascas da Lisboa luminosa. pena pena é o chapitô escola de circo e de palhaços não ter um menú infantil. 2km.