depois de muito esperar e, com três muros de resistência, vi Aquele meu querido mês de Agosto e gostei. claro, sem romantismo salazarento, utopia do campo ou paternalismo. apesar de algumas cenas, poucas, mais longas, o ritmo é bom, as personagens reais melhores do que tantas ficcionais. gostei os pontos de vista, das cores, das caras de espanto, da música incómoda, das serras, das santas e dos moinhos, do filme misturado com os arraiais, da luz. e a todo o momento pensava: espero que não chegue a ficção. chegou, ficava melhor sem amor. não sendo obra-prima, foi uma surpresa. por outro lado, dizer dele que é a "alma portuguesa" ou que mostra "Portugal" é um engano. mal estaríamos.
light gazing, ışığa bakmak
Saturday, August 29, 2009
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