e já lá vai uma das partes, e a outra, agora este entre-actos vago e a outra das partes antes que chegue a chuva e as cores que prefiro. entre tantos papelões que saíram houve tanta outra coisa. continuamente a julgar que a imagem fica mais precisa mas a precisão fica sempre à frente e ontem era tão impreciso como o mesmo mês do outro ano de outro e dos ecos de todos. go with the flow.
light gazing, ışığa bakmak
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6 comments:
Provavelmente - e digo provavelmente porque pode ser só a minha opinião - o que há de mais interessante na fotografia é "a imprecisão", e não o contrário. Quando uma fotografia é imprecisa, quando não sabemos bem "o que" ou "a que" se refere, ela propõe-se como um desafio para a nossa imaginação, para a nossa criatividade. Porque - e não sei se concorda, Ana - a fotografia deixa de ser "do fotógrafo" quando é mostrada ou exposta perante o olhar de terceiros. A partir desse momento o espectador também participa no desígnio criativo que a fotografia transporta consigo. E sabe, Ana? Eu cheguei à sua chegada. E gostei de chegar.
Berlino
Berlino, qualquer uma das artes só vive com a cumplicidade e as fabricações do outro. Não somos ilhas e ainda (muito) bem. Bem-vindo então :)
O urinol do duchamp :))
Volto ainda a este post, Ana, para lhe sugerir que veja - se ainda não viu - o belíssimo último filme da agora octogenária Agnès Varda. Há muito acerca de fotografia e em dado momento a Agnès diz que foi por acaso que descobriu o interesse da desfocagem na fotografia. Imprecisão, desfocagem, eis caminhos possíveis da estética fotográfica.
Berlino
o urinol?
Berlino, obrigada, estava no horizonte. Cinema agora só em Setembro e não sei se chega lá. felizmente o mercado do DVD é mais rápido ultimamente.
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